Aventuras em Portugal

Esta semana voltou-se a falar da questão do casamento gay. Quero dizer que sou a favor. Sobre este assunto tenho a mesma opinião que tive face ao aborto. O facto de se ser contra ou a favor é completamente secundário. Para mim, e isto sim é o mais importante, a questão reside em garantir a liberdade de escolha de todas as pessoas e a única forma de garantir essa liberdade de escolha é pela liberalização. Mas vamos por partes. Relativamente ao casamento gay, quem é e com que bases um Estado Laico proíbe a união civil de duas pessoas que o querem fazer de livre vontade? Que a Igreja Católica não queira conceder o voto do matrimónio a pessoas do mesmo sexo, concordo. Agora o Estado? Será que os homossexuais, perante o Estado Português, não são pessoas de pleno direito? Então se o são qual o fundamento para os descriminar? Acho que mais uma vez se misturam alhos com bugalhos nesta discussão e que mais uma vez o bom-senso vai imperar, como já aconteceu na questão do aborto... Mas que a camp

Hoje apetece-me falar do meu partido e da minha posição face aos últimos actos eleitorais. Em primeiro lugar acho que quem ganha deve governar e ter condições para o fazer. No entanto, recuso liminarmente a passagem de " cheques em branco " como uma das condições para que o poder possa ser exercido. Em segundo lugar, gostaria de deixar bem claro que tenciono ajudar o partido em tudo o que eu possa de forma a que possa sair triunfador nos próximos actos eleitorais, mas escusam de usar as eleições como chantagem por forma a calar as vozes discordantes. Como é meu apanágio, sempre que estiver em desacordo, demonstrá-lo-ei em sede própria e não em público, mas não me calarei. Em terceiro lugar quero deixar bem claro que, apesar da amizade que tenho ao Amílcar Romano, nada me une à sua facção política, nem à do Arquiteto Carlos Pires, daí ter-me candidatado, pela segunda vez, numa lista independente dessas duas facções. E para fechar este assunto só queira acrescentar que mais ce

Os tempos andam conturbados. Primeiro foi o caso Freeport e a eventual corrupção de Sócrates. Depois foi o Manuel Alegre, o Edmundo Pedro e o Henrique Neto a dizerem que andam pessoas cheias de medo dentro do PS, que não podem falar senão acontecem-lhes uma panóplia de coisinhas más. Ao que parece todo esse medo é personificado na figura de Santos Silva e na sua vontade de "malhar na direita". Sobre o primeiro assunto não quero dizer nada. Deixo o caso para a justiça, que é o poder competente para resolver este imbróglio. Sobre o segundo assunto, quero pedir a um produtor de cães que vá para a porta do Congresso em Espinho e lá monte uma barraquinha, pois os que têm medo comprar-lhe-ão certamente um canideo!!! Desculpem lá... mas têm medo de quê? de perder os lugares políticos como disse Alegre? da suposta "porrada" oferecida pelo Santos Silva como diz o Neto? Onde andava o Neto e o Alegre quando o Santos Silva foi chamado de Fascista? Em que orgão de comunicação so