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A mostrar mensagens de março, 2007

Aventura no Reino da Saúde

E a noticia caiu como uma bomba... O Mininstro da Saúde quer fechar Serviços de Urgência e SAP's (Serviços de Atendimento Permanente). Logicamente que ninguém está de acordo que se fechem estes serviços... E qual foi o critério utilizado para escolher quais a unidades que deveriam fechar? Um critério estatístico de quantas pessoas recorrem a estes serviços, por dia, mês e ano. Obviamente que este critério está a ser duramente criticado, tanto por autarcas como pelos utentes. Inclusivamente ouvi hoje num debate sobre o assunto numa rádio nacional, algumas pessoas com responsabilidades afirmarem que em questão de saúde não se pode olhar aos custos, desde que se satisfaça a população e se dê acesso a todos os Portugueses ao SNS (Serviço Nacional de Saúde), pois não queremos criar Portugueses de Primeira, que têm acesso aos cuidados médicos prestados pelos Hospitais e Portugueses de Segunda, que não têm acesso aos mesmos cuidados médicos. No entanto, todos assumem a escassez de recurso

Aventura pela Transparência

Cada vez me revejo menos nesta forma generalizada de estra na política. Neste jogo de esconde-esconde, onde a política de faz através de soundbytes , argumentos astutos e atritos dissimulados, deixando os factos e a sua análise para segundo plano. Cada vez mais a imprensa, de uma forma generalizada, aposta no ruido em vez da informação, dando voz a quem não a deve ter. Hoje, a imprensa fez-nos entrar na era dos comentadores multifacetados ou multiusos, que conseguem comentar todos os assuntos e opinam sobre todos os dossiers, sem muitas vezes serem responsabilizados, enquanto opinionmakers , pelas consequências das suas opiniões. Resultado, cada vez menos se faz política com seriedade, com lealdade e honestidade. Assim, os portugueses estão cada vez mais paranoicos, pois vêem, em tudo o que lhes acontece na vida, gato escondido de rabo de fora, o que significa existe sempre algo escondido para lhes prejudicar a vidinha que levam. Os políticos são todos mentirosos, ladrões e à procura d

A Aventura da Democracia

Senhores do PCP... Se os senhores não têm memória, eu tenho. Não nego que tiveram um papel activo na queda do Regime Salazarista, mas é engraçado como conseguiram branquear o vosso discurso em 33 anos. Nos anos 70, o objectivo de derrubar a Ditadra de Direita, não era porque gostavam da Democracia, pois sendo um Partido Stalinista Leninista, ideologia de que tanto se orgulham e que ainda hoje defendem arreigadamente, defendiam a implantação em Portugal de uma Ditadura do Proletariado . Gostava de vos perguntar onde reside a diferença entre este tipo de Ditadura e o tipo de Ditadura praticado por Salazar. No facto do poder estar na mão dos Operários? Seria uma Liberdade como no tempo de Lenine e Staline? Onde colocariam os Gulags (Campos de Trabalho Forçados na Siberia, para onde eram mandados todos os que se opunham ao Regime de Staline) em Portugal, no Alentejo? Com que direito falam hoje de Liberdade e Democracia? Com que direito se Arrogam de serem os defensores dos Fracos e Oprimid

Portugal e Salazar

Hoje pretendo falar de um assunto que em Portugal ainda é uma espécie de tabu - Salazar. Presentemente o homem voltou a ressurgir nas nossas vidas. Durante muitos anos, a figura do ditador, do demónio odiado/amado, foi silenciada, pois o País, saido de uma Ditadura que durou 40 anos, tentou obliterar o seu passado recente, censurando partes dele, tentando curar as feridas através do esquecimento (o que convenhamos é compreensivel). As gerações anteriores criaram uma redoma de silêncio em volta desta figura, como se o simples facto de se falar dele, o podesse ressuscitar ou trazer de volta os tempos da Mordaça e da falta de Liberdade. O resultado, foi uma catarse silênciosa, demorada e obliterante, que não permitiu uma análise profunda, coerente e fria desses tempos e das consequências que trouxeram para o País, sem receios dos resultados e das considerações. Hoje, livres do jugo ditatorial à 33 anos, as gerações mais novas, filhas do 25 de Abril e da democracia, não sujeitas às atrocid

Aventura no Barreiro

Deixem-me hoje, falar um pouco da terra do nasci e moro, o Barreiro. Finalmente está tudo em condições no Barreiro. Desde que voltamos a ter uma Gestão Camarária PCP, o Barreiro tem melhorado a olhos vistos. Senão vejamos... Voltámos a ter os Plenários dos Trabalhadores dos TCB, que nos deixam partes do dia sem qualquer Autocarro, pois para os Senhores da Camara, não existe o conceito de Serviços Minimos. Vão a pé, de taxi, de bicicleta, mas não vão de Autocarro. Voltámos a ter dispensa total dos trabalhadores Municipais (que são pagos porm nós) para irem a Manifestações... Resultado, não houve Autocarros no dia 2 de Março de 2007 (Sim sim também os alternativos ou serviços minimos foram os já referidos na frase acima). Também tivemos uma novidade... a dispensa da parte da tarde para as mulheres por ser dia da Mulher. Também na Área de investimentos na cidade se denotam significativas melhorias... As Obras do Polís avançam a olhos vistos... Os montes de areia já foram levados... Pelo V

Aventura Pelo Ensino

Estou de volta após uma paragem para reflexão (ou seja, estava sem assunto para escrever). Desta vez gostaria de falar sobre o Boxe, oops desculpem sobre o Ensino. Estamos realmente a viver tempos interessantes para os Professores. Cada vez mais, os casos de violência sobre os Professores sucedem-se. Ou seja, ser professor nos dias de hoje é um perigo. Depois da violência que foi a aprovação do Estatuto da Carreira Docente (eles dizem que sim), chega agora a real participação de alguns pais na vida escolar dos seus filhos. Se está mal, resolve-se com um pontapé no Professor. Se o filho foi admoestado ou suspenso por qualquer tipo de comportamento menos correcto, logo os familiares do aluno se juntam para demonstrarem ao professor o seu desagrado profundo, através de uma carga de porrada... Ainda dizem que os Pais não querem saber da vida escolar dos seus filhos... Após tantos anos de andarem a brincar com ensino, com experiências e "inovações" e rumos indefinidos, estamos ago