Aventuras em Portugal

Estou de luto... Estou furioso contigo por teres partido. Estou amargurado, pois nunca mais estarei contigo. Morreste e deixaste-me... Que ousadia. Ousaste deixar-nos... A minha razão diz-me que talvez fosse melhor assim. Mas o meu coração está revoltado, porque sabe que já não existes... Agora só a memória te mantêm vivo. Agora a saudade magoa... De ti recordo a postura e a verticalidade, a capacidade de seres tu, mesmo quando era difícil os outros aceitarem-te. Mesmo contra ventos e tempestades, a tua vontade era férrea. E nada te fazia demover. Sofreste mais do que podias... Mas sofreste até ao fim. Quando a vida te pregou uma rasteira, caiste e levantaste-te, mantendo a tua cabeça erguida mantendo a postura altiva de quem nada devia. Tio... sei que não me quererias ver chorar. Desculpa mas não consigo conter... Não consigo segurar as lágrimas. Não consigo sanar a dor da tua morte... Não hoje. Serás sempre meu tio, serás sempre parte de mim... Ensinaste-me algumas coisas que guardo

Sou militante do Partido Socialista da Secção do Barreiro. No próximo dia 8 de Março, iremos a votos para a concelhia e eu, já tenho candidato. Mas não era por causa do meu candidato ou lista que apoio que vos queria falar. Era sim das eleições em si e o que elas movimentam. Sempre que existem eleições, monta-se o "circo", aparecem camaradas que não viamos à anos e assiste-se a um intenso debate interno, sobre pessoas e ideias... Infelizmente às vezes mais sobre pessoas do que sobre ideias. E lá vamos todos contentes, coleccionando ódios e paixões, tecendo comentários sobre os candidatos e sobre as suas ideias sobre o futuro do Barreiro e do Partido Socialista. No fundo, todos queremos o mesmo (eu ainda acredito que isto é verdade), o melhor para o nosso concelho e para o nosso Partido. Mas... desta vez está a haver algo diferente... É que a confusão está mais confusa. Os ódios e as paixões estão mais ao rubro e as Controvérsias estão mais azedas. Dizem-me que o número de mil

Esta semana "cairam" dois ministros, o da Saúde e a da Cultura. Se relativamente à segunda não tenho grande opinião, já relativamente a Correia de Campos fiquei surpreso e descontente. No meu ponto de vista, Correia de Campos foi vitima da sua ambição. Ele achou que poderia afrontar, em simultâneo, todos os poderes e poderzinhos que coabitam na Saúde e retirar-lhes privilégios e passar incólume, mas enganou-se. Foi ver médicos, enfermeiros, farmacêuticas, Associações, Sindicatos e Ordens, todos juntos a fazer frente a esta "TERRÍVEL E TEMÍVEL" reorganização do Sector. Foi vê-los de megafone (Leia-se comunicação Social) a anunciar o fim do Mundo e do SNS, o gravíssimo problema dos milhões de nascimentos em Maternidades Espanholas, a morte de pessoas idosas à porta de hospitais... e casos parecidos... Todos estes senhores são poderosos e esse foi o primeiro erro de CC. O segundo, foi não ter sabido vender as suas ideias à população... O estilo lixou-o. Tentou imitar o