7 Perguntas a Carlos Humberto
Exmo. Sr. Presidente da Câmara do Barreiro, Sou um jovem barreirense que se interessa pelo seu Concelho e que está preocupado com a actual situação da Câmara. Pelo que sei não deveria, pois o que oiço dos seus partidários o senhor está a fazer um bom mandato e eles já sentem o desenvolvimento e a modernização do Barreiro, desde que o Sr. ganhe as eleições em 2009. No entanto tenho algumas dúvidas acerca das informações que me chegam, pelo que gostaria de saber algumas informações, que para mim são importantes, como barreirense interessado. Nesse sentido, tomei a liberdade de lhe formular 7 perguntas que gostaria que me respondesse, pois no meu ponto de vista, a resposta a estas perguntas está intimamente ligada à qualidade do seu trabalho e ao futuro do Barreiro. E como sei que é um defensor da voz dos munícipes e da participação destes na gestão da CMB, aqui vai sem mais delongas: Pergunta 1 – Qual é o Projecto de Cidade da sua Gestão? Será que passa somente pela requali...
1. Criticar os professores.
Mandou-se fazer o que não pode ser feito. Quem é o culpado? Quem não consegue fazer, ou quem mandou fazer? Para nós, a resposta é mais que óbvia.
2. O abandono é de 40%, as notas médias de 6 ou 7, então dos 60% que não abandonaram, só 1/3 (20% do total) tira uma nota positiva. 40%+40% são 80% os alunos que não aprenderam o suficiente para ficarem minimamente interessados para acabar ou continuar os estudos.
3. Das teorias de pensamento: qual é a utilidade de se pensar em imagens sem se poder transmitir o que quer que seja aos outros? No aspecto social, o pensamento está sempre ligado à palavra. Fora da sociedade, o "animal" humano não se desenvolve intelectualmente, ficando-se por reacções instintivas e sem capacidade de pensamento abstracto. Este último, é uma consequência da transmissão oral dos conhecimentos adquiridos por muitas gerações, quando ainda não havia escrita, mas já havia palavra e língua. Foi precisamente a capacidade de memorização que gerou o pensamento, com base nos conhecimentos acumulados.
4. Harry Potter: a leitura deve ser ensinada no 2º ano, usando o abecedário e não livros grossos. Para esta idade, os livros de Harry Potter são complexos, e devem ser lidos com o acompanhamento de um adulto, para não criar ideias deturpadas sobre o mundo.
5. Currícula vs Currículos - a pesquisa no Google revela que a versão aportuguesada é bem aceite (30% dos usos).
6. Memorização vs Raciocínio (lógico, critico, etc)
Não se deve opor as duas coisas. Como dissemos, a abordagem presente absolutiza o raciocínio crítico, expurgando todos os exercícios de memorização dos currícula (o spellchecker não gosta desta versão). Ora, isso, a nosso ver, impossibilita todo e qualquer pensamento (impossível sem os conhecimentos memorizados - ponto 3), como mostram, e bem, os resultados dos exames nacionais.
7. Matemática, tsunamis, filosofia, etc: tudo isto requer conhecimentos memorizados, e também o desenvolvimento da capacidade de memorização. Esta última, tem que ser desenvolvida na altura certa, ou seja, na escola primária. Mais tarde, já é tarde demais: é o resultado da fisiologia do desenvolvimento do cérebro humano.
8. Dificultar o ensino: não precisamos de dificultar os currícula, precisamos é de ensinar como deve ser e como o nosso cérebro consegue aprender. Ainda, precisamos de exigir que o aluno demonstre os seus conhecimentos, e não a sua capacidade de fazer copy-paste preparando trabalhos inúteis.
9. Sim, ainda me lembro da tabuada porque a decorei. E mais, consigo recitar alguns poemas.