Aventura do Regresso de Férias
Ora cá estou eu de volta, depois de 15 dias de profundo descanso e relaxo numa das zonas mais lindas de Portugal e provavelmente do Mundo, que é o Gerês.
Uma das primeiras actividades que encetei, assim que cheguei de férias, foi por em dia a leitura dos e-mails que me enviaram, durante os 15 dias em que estive "offline"... Entre piadas e videos com graça, a tradicional pornoxaxada e afins, tinha algumas actualizações do Blog do Mercado da Rua do Marquês. Parece que o carissimo Cabós não foi de Férias, ou então não o deixaram ir... A leitura destas actualizações (espero que o Blog continue vibrante e actualizado e que projecto não morra numa qualquer gaveta municipal) fez-me voltar a reflectir no Papel, importantíssimo diga-se de passagem, das Câmaras Municipais.
Na minha opinião, o português não tem ideia do que é ser Presidente de uma Câmara Municipal. Somos muito limitados na nossa capacidade pensar as cidades como um conjunto integrado de esferas tão diversas que vão desde a esfera económica, à esfera social.
Sempre que existem eleições para os Orgãos Autárquicos, vêm-se os candidatos das várias forças partidárias falarem de projectos megalómanos, quase infraestruturas de regime, cuja construção durará seguramente mais que o mandato de 4 anos e rapidamente se tornam elefantes brancos ingeriveis e sorvedoiros de dinheiros públicos, que seriam melhor utilizados noutras necessidades, mais urgentes e prementes, mas muito menos "eleitorais".
Existem os tradicionais temas de campanha. O Apoio Social... A qualidade de vida... O transito... etc etc... Assuntos esses que são sempre mais do mesmo, porque são tratados em separado e nunca com ideias inovadoras.
Ora no meu humilde ponto de vista, uma Cidade é uma entidade viva e complexa, que necessita de uma gestão integrada das várias complexidades... De que vale falar em apoio social se a GRANDE MAIORIA das Câmaras não tem dinheiro e estão falidas? De que vale falar contra a Política do Betão e falta de espaços verdes, quando é a única maneira de segura de as Câmaras fazerem entrar dinheiro é com as licenças de construção? Os Espaços verdes são por um lado um desperdício de solo construível e por outro, um enorme encargo para o Erário da Câmara? Esta política teve já um resultado o esgotamento do espaço útil de construção e o desordenamento territorial. Também transformou o Barreiro num dormitório. Se não há trabalho...
Pois bem... é então necessário repensar as Cidades. Em primeiro lugar é necessário que estas se tornem centros de desenvolvimento económico, pois as Câmaras também ganham com o facto de terem empresas nos seus limites... Mais empresas também significam mais postos de trabalho, mais pessoas e maior actividade económica dos agentes económicos inseridos nessa cidade e maior atractividade. Em suma, mais dinheiro e pouca construção...
Por outro, é necessário querer saber da cidade. Quem habita nela, tem de ter voz activa e não só de 4 em 4 anos. A situação que se vive hoje é ideal para os políticos, pois passadas as eleições as populações alheiam-se das suas cidades, reagindo aos incidentes que acontecem frente às suas portas e ainda assim, sem propor novas ideias ou soluções para esses problemas. Quando isso acontece, encontram um muro de burocracia e de becos sem saída, que os faz desesperar e desistir. A participação é activa da população é uma grande piada de mau gosto, que ninguém aprecia e ninguém quer!!!!
É aqui que chego à ideia que o Cabós desenvolveu... Esta ideia está dentro do espírito que aqui advogo. É uma ideia dinamizadora com boas contrapartidas para a Câmara e para o Município do Barreiro, bem como mais-valias para os vendedores e para que utilizará aquele espaço... O Cliente... É uma ideia dinamizadora, porque contradiz claramente a ideia de Cidade dormitório em que o Barreiro se tem tornado, atraindo visitantes de outros sítios que necessariamente gastarão o seu dinheiro no Barreiro... Estes visitantes, não só gastarão o dinheiro no Mercado, mas também nos cafés e restaurantes adjacentes... Criação de Emprego indirecto...
Mas a ideia do António Cabós é muito mais do que simplesmente criar-se um novo mercado de Santa Maria noutro lugar... é criar uma entidade e realidade nova, que em nada se compara ao que o Mercado de Santa Maria é. Terá outras actividades... Terá outras condições... terá regras explicitas de funcionamento... será atractivo para o Cliente e para o Pequeno Produtor... Será, como já disse em cima, uma realidade nova.
A esta nova realidade, está inerente uma linha condutora... A revitalização de um espaço morto na Cidade, linha condutora essa que visa o aproveitamento dos espaços da Cidade como dinamizadores económicos e não como simplesmente espaços... mortos e degredados.
Por tudo o que escrevi em cima, acredito que esta ideia tem um grande mérito... foge ao habitual cinzentismo de ideias e formulas claramente ultrapassadas e que puseram as Câmaras no estado em que elas hoje se encontram. Por este esforço, Amigo Cabós, apoio a tua ideia e dentro das minhas possibilidades poderás contar comigo para te ajudar a defendê-la.
Uma das primeiras actividades que encetei, assim que cheguei de férias, foi por em dia a leitura dos e-mails que me enviaram, durante os 15 dias em que estive "offline"... Entre piadas e videos com graça, a tradicional pornoxaxada e afins, tinha algumas actualizações do Blog do Mercado da Rua do Marquês. Parece que o carissimo Cabós não foi de Férias, ou então não o deixaram ir... A leitura destas actualizações (espero que o Blog continue vibrante e actualizado e que projecto não morra numa qualquer gaveta municipal) fez-me voltar a reflectir no Papel, importantíssimo diga-se de passagem, das Câmaras Municipais.
Na minha opinião, o português não tem ideia do que é ser Presidente de uma Câmara Municipal. Somos muito limitados na nossa capacidade pensar as cidades como um conjunto integrado de esferas tão diversas que vão desde a esfera económica, à esfera social.
Sempre que existem eleições para os Orgãos Autárquicos, vêm-se os candidatos das várias forças partidárias falarem de projectos megalómanos, quase infraestruturas de regime, cuja construção durará seguramente mais que o mandato de 4 anos e rapidamente se tornam elefantes brancos ingeriveis e sorvedoiros de dinheiros públicos, que seriam melhor utilizados noutras necessidades, mais urgentes e prementes, mas muito menos "eleitorais".
Existem os tradicionais temas de campanha. O Apoio Social... A qualidade de vida... O transito... etc etc... Assuntos esses que são sempre mais do mesmo, porque são tratados em separado e nunca com ideias inovadoras.
Ora no meu humilde ponto de vista, uma Cidade é uma entidade viva e complexa, que necessita de uma gestão integrada das várias complexidades... De que vale falar em apoio social se a GRANDE MAIORIA das Câmaras não tem dinheiro e estão falidas? De que vale falar contra a Política do Betão e falta de espaços verdes, quando é a única maneira de segura de as Câmaras fazerem entrar dinheiro é com as licenças de construção? Os Espaços verdes são por um lado um desperdício de solo construível e por outro, um enorme encargo para o Erário da Câmara? Esta política teve já um resultado o esgotamento do espaço útil de construção e o desordenamento territorial. Também transformou o Barreiro num dormitório. Se não há trabalho...
Pois bem... é então necessário repensar as Cidades. Em primeiro lugar é necessário que estas se tornem centros de desenvolvimento económico, pois as Câmaras também ganham com o facto de terem empresas nos seus limites... Mais empresas também significam mais postos de trabalho, mais pessoas e maior actividade económica dos agentes económicos inseridos nessa cidade e maior atractividade. Em suma, mais dinheiro e pouca construção...
Por outro, é necessário querer saber da cidade. Quem habita nela, tem de ter voz activa e não só de 4 em 4 anos. A situação que se vive hoje é ideal para os políticos, pois passadas as eleições as populações alheiam-se das suas cidades, reagindo aos incidentes que acontecem frente às suas portas e ainda assim, sem propor novas ideias ou soluções para esses problemas. Quando isso acontece, encontram um muro de burocracia e de becos sem saída, que os faz desesperar e desistir. A participação é activa da população é uma grande piada de mau gosto, que ninguém aprecia e ninguém quer!!!!
É aqui que chego à ideia que o Cabós desenvolveu... Esta ideia está dentro do espírito que aqui advogo. É uma ideia dinamizadora com boas contrapartidas para a Câmara e para o Município do Barreiro, bem como mais-valias para os vendedores e para que utilizará aquele espaço... O Cliente... É uma ideia dinamizadora, porque contradiz claramente a ideia de Cidade dormitório em que o Barreiro se tem tornado, atraindo visitantes de outros sítios que necessariamente gastarão o seu dinheiro no Barreiro... Estes visitantes, não só gastarão o dinheiro no Mercado, mas também nos cafés e restaurantes adjacentes... Criação de Emprego indirecto...
Mas a ideia do António Cabós é muito mais do que simplesmente criar-se um novo mercado de Santa Maria noutro lugar... é criar uma entidade e realidade nova, que em nada se compara ao que o Mercado de Santa Maria é. Terá outras actividades... Terá outras condições... terá regras explicitas de funcionamento... será atractivo para o Cliente e para o Pequeno Produtor... Será, como já disse em cima, uma realidade nova.
A esta nova realidade, está inerente uma linha condutora... A revitalização de um espaço morto na Cidade, linha condutora essa que visa o aproveitamento dos espaços da Cidade como dinamizadores económicos e não como simplesmente espaços... mortos e degredados.
Por tudo o que escrevi em cima, acredito que esta ideia tem um grande mérito... foge ao habitual cinzentismo de ideias e formulas claramente ultrapassadas e que puseram as Câmaras no estado em que elas hoje se encontram. Por este esforço, Amigo Cabós, apoio a tua ideia e dentro das minhas possibilidades poderás contar comigo para te ajudar a defendê-la.
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