Rankings Escolares
Depois de um interregno, derivado ao facto de ter andado atrapalhado com o meu trabalho, hoje estou de volta para comentar a questão dos Rankings escolares.
Estamos realmente num país com uma capacidade de análise assombrosa. Em primeiro lugar, gostaria desde já deixar claro que não sou contra os rankings. Aliás, considero que são uma boa forma de analisar a performance das escolas. No entanto, gostei da análise que se fez ao Ranking dos exames de 12º ano. Ou não.
A sra. Ministra da Educação que me perdoe, mas dizer que os rankings não avaliam a realidade complexa das escolas e por isso é contra eles, é francamente mau. A Ministra repare... O ranking avalia as notas dos exames e a sua diferença para a média curricular. Só aí a sra. devia prestar alguma atenção aos dados, porque existem diferenças engraçadas de analisar e até de investigar.
Outros utilizaram o Ranking para acenarem com a bandeira do Cheque-Escola e do financiamento estatal às escolas privadas. Mas esta malta tá doida ou bebeu? Então o Estado, que tem escolas e encargos com elas, ia-se por a financiar Estabelecimentos Particulares, que agregam, na maioria dos casos, alunos de famílias abastadas, com possibilidades de pagar as propinas? Assim vai o fabuloso Mundo da Análise em Portugal...
Outros analisaram o Ranking e chegaram à conclusão que ele era enviesado, porque as escolas públicas contêm todo o tipo de pessoas, principalmente os que têm um ambiente que não puxa por eles e/ou não têm as condições que os meninos ricos têm. Ora bolas... Mas notas são notas correcto? Vamos imaginar duas notas 14... Serão elas iguais face à média de entrada para o ensino Superior? ou não? Ou teremos de ir ver se uma delas corresponde a alguém sem posses e atribuir-lhe mais uns creditozinhos?
O que ninguém fez foi analisar o Ranking seriamente e tirar dele as conclusões que são possíveis de tirar... Por exemplo, criar a partir destes resultados, um ranking das escolas públicas. Depois verificar os resultados das escolas do interior do Pais, face aos resultados das Escolas do Litoral.
Depois analisar os resultados por distrito e por concelho.
Este Ranking também pode servir para ver as disparidades entre a média das notas de Exame e as médias curriculares... Assim ficaríamos a saber que escolas inflacionaram as notas dadas, durante o Ano e com que motivos o fizeram.
Continuo a pensar que o Sistema de Ensino deveria passar, todo ele, para a mão de Privados. Ai sim faria sentido que houvesse um financiamento do Estado a todos os alunos que não tivessem hipóteses de frequentar a Escola. Façam lá bem as contas e vejam se não era bem mais vantajoso para os contribuintes e para o Estado. Bem como melhoraria bastante o rendimento dos Alunos... Neste cenário, venha de lá então o Cheque-Escola...
Era mesmo giro, é que em Portugal, as pessoas deixassem as politiquisses e utilizassem esta informação para se estudar verdadeiramente, formas de melhorar o ensino e não como arma de arremesso entre Ensino Público e Ensino PRivado.
Estamos realmente num país com uma capacidade de análise assombrosa. Em primeiro lugar, gostaria desde já deixar claro que não sou contra os rankings. Aliás, considero que são uma boa forma de analisar a performance das escolas. No entanto, gostei da análise que se fez ao Ranking dos exames de 12º ano. Ou não.
A sra. Ministra da Educação que me perdoe, mas dizer que os rankings não avaliam a realidade complexa das escolas e por isso é contra eles, é francamente mau. A Ministra repare... O ranking avalia as notas dos exames e a sua diferença para a média curricular. Só aí a sra. devia prestar alguma atenção aos dados, porque existem diferenças engraçadas de analisar e até de investigar.
Outros utilizaram o Ranking para acenarem com a bandeira do Cheque-Escola e do financiamento estatal às escolas privadas. Mas esta malta tá doida ou bebeu? Então o Estado, que tem escolas e encargos com elas, ia-se por a financiar Estabelecimentos Particulares, que agregam, na maioria dos casos, alunos de famílias abastadas, com possibilidades de pagar as propinas? Assim vai o fabuloso Mundo da Análise em Portugal...
Outros analisaram o Ranking e chegaram à conclusão que ele era enviesado, porque as escolas públicas contêm todo o tipo de pessoas, principalmente os que têm um ambiente que não puxa por eles e/ou não têm as condições que os meninos ricos têm. Ora bolas... Mas notas são notas correcto? Vamos imaginar duas notas 14... Serão elas iguais face à média de entrada para o ensino Superior? ou não? Ou teremos de ir ver se uma delas corresponde a alguém sem posses e atribuir-lhe mais uns creditozinhos?
O que ninguém fez foi analisar o Ranking seriamente e tirar dele as conclusões que são possíveis de tirar... Por exemplo, criar a partir destes resultados, um ranking das escolas públicas. Depois verificar os resultados das escolas do interior do Pais, face aos resultados das Escolas do Litoral.
Depois analisar os resultados por distrito e por concelho.
Este Ranking também pode servir para ver as disparidades entre a média das notas de Exame e as médias curriculares... Assim ficaríamos a saber que escolas inflacionaram as notas dadas, durante o Ano e com que motivos o fizeram.
Continuo a pensar que o Sistema de Ensino deveria passar, todo ele, para a mão de Privados. Ai sim faria sentido que houvesse um financiamento do Estado a todos os alunos que não tivessem hipóteses de frequentar a Escola. Façam lá bem as contas e vejam se não era bem mais vantajoso para os contribuintes e para o Estado. Bem como melhoraria bastante o rendimento dos Alunos... Neste cenário, venha de lá então o Cheque-Escola...
Era mesmo giro, é que em Portugal, as pessoas deixassem as politiquisses e utilizassem esta informação para se estudar verdadeiramente, formas de melhorar o ensino e não como arma de arremesso entre Ensino Público e Ensino PRivado.
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