Quinta da Fonte e a Ciberpobreza

Finalmente hoje vou falar da Quinta da Fonte. Se não o fiz até agora, foi porque queria ver quais seriam os resultados dos tiros, nesse bairro de Loures.

Desculpem mas vou ter de ser politicamente incorrecto... Como é possível que quem não tenha dinheiro para comer e que viva do Rendimento mínimo de inserção tenha dinheiro para comprar armas, cartuchos e balas?

Como é possível que no fim das contas ninguém tenha sido preso por posse ilegal de armas e por andar aos tiros na via pública?

Como é possível que as pessoas que vivem no bairro, em casas com rendas de 4 a 5 euros, não as paguem e ainda assim reclamem nova casa, noutro bairro?

Como é possível que se venha dizer que é um problema de racismo ou de xenofobia ou de falta de Trabalho, quando a maioria destas pessoas nem inscritas no centro de emprego está, ou anda a vender roupa nas feiras, sem muitas vezes pagar os impostos?

Conclusão: Se for eu a desatar ao tiro porque não gosto dos meus vizinhos, vou preso... A não ser que seja minoria étnica e aí já tenho desculpa. Se eu quiser uma casa, tenho de trabalhar para a ter... Ser for minoria étnica tenho uma casa por 4 a 5 euros... E posso recusar-me a pagar água e luz...

Nada tenho contra as minorias étnicas e nada me move contra as pessoas que habitam em bairros sociais, pois certamente que muitas são aquelas que trabalham e que conseguem levar uma vida dentro da lei.

O outro dia li algures que o responsável pela União das Misericórdias afirmou que lhe chegavam muitos pedidos de ajuda alimentar via e-mail... o que seria um sinal de novos casos de pobreza, ou o que já começa a ser conhecido por Ciber-pobreza. Desculpem lá... pobres com e-mail? Pobres com dinheiro para pagar internet e sem dinheiro para comer? De onde enviam estes e-mails, do trabalho? é que se for de casa, se calhar deixavam de pagar a internet e tvcabo e talvez já houvesse dinheiro para a comida não? Qualquer dia seremos abordados no msn por um desconhecido que nos pedirá uma esmola, ou que nos redirecciona para o seu site onde, com o nosso cartão de crédito, poderemos doar uma quantia para que o senhor não passe fome... Desculpem mas isto não é sinal de nova pobreza... Isto é no mínimo gozar com os que realmente necessitam e são realmente pobres!!!

Comentários

  1. Caro Gil,

    Não concordo em parte com o seu post quando escreve sobre aqueles que pedem por correio electrónico.

    Do meu ponto de vista, o facto de se solicitar ajuda seja através de correio electrónico ou directamente, cada caso é um caso e deve ser tratado como tal.

    Não nos devemos esquecer que a pobreza oculta é dominante entre os pobres, temos a pobreza absoluta e a absoluta pobreza, não são apenas pobres aqueles que nada têm, mas também são considerados pobres os assalariados que, por consequência da sociedade de consumismo em que vivemos e políticas erradas, os transforma em pobres.Isto é um assunto muito sério e vai ser agravado em Portugal.

    Temos os pobres que tentam sobreviver com as obrigações bancárias que muitos deixam de conseguir cumprir. Não tenha duvidas que as políticas desde 1986estão a contribuir para esta situação, não se devem, somente, à "crise" internacional.~

    Cordiais cumprimentos
    Zé Ferradura

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  2. Zé é óbvio que cada caso é um caso. No entanto deve-se ter algum cuidado quando se fala de pobreza, porque pobre não é aquele que não consegue manter o seu estilo de vida, com o rendimento que aufere. Pobre é aquele que não consegue o mínimo de condições para sobreviver e não me parece que seja o caso de quem tem e-mail...

    Se um agregado que aufere 1500 € por mÊs e não tem dinheiro para pagar casa, carro, internet, tvcabo e outras despesas, tais como telemóveis, deverá ser considerado pobre ou necessitado de auxilio? ou estamos a falar de uma gestão desastrosa do orçamento familiar?

    Ninguém nos obriga a consumir... por muito fácil que seja o crédito. Mas como temos de ter tudo o que é última moda...

    Cordiais cumprimentos

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  3. José Gil

    Começo por dizer que deve ter qualquer problema com o seu sítio porque já são duas vezes que comento e os comentários não aparecem.
    Como não acredito de todo que faça censura, veja lá o que passa, amigo

    Problema delicado e complicado.
    Por um lado e nisso tenho a certeza que estamos de acordo, todas as pessoas independentemente do credo, religião, etnia, seja lá o que for.
    São pessoas e merecem dignidade.
    Depois há o reverso da medalha, os profissionais dos subsídios, que furam todo esquema conseguem apoios múltiplos, casas de borla, Rendimentos de Inserção, apoio alimentar, creche gratuita…
    Tem carros, computadores, plasmas, telemóveis topo de gama e carrinhas Mercedes turbo diesel…
    Tiram todos os proveitos da sociedade mas não contribuem.
    Mas no meio disso há muita miséria real mesmo, muita gente a passar mal.
    Conheço milhentos casos infelizmente e é a classe média que resvala para o abismo da miséria.
    Pessoas que trabalham mas que o salário é comido pelas despesas fixas e por uma inflação galopante.
    Pessoas que vivem no limbo do trabalho precário.
    Reformados que trabalharam toda a vida e que afinal a pensão não chega para os medicamentos.
    Posso relatar-lhe casos, omitindo o nome, ou até podemos discutir este assunto cara a cara, penso que já alcançamos esse estatuto…

    Mas vá pelo Zé Ferradura, leia Bruto da Costa, homem de grande inteligência com quem já tive o prazer de fazer várias formações e seminários, que com uma clareza imensa faz um retrato preciso.

    Um beijo

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  4. Olá Ana. Posso lhe garantir que tudo o que me enviou e que me chegou eu publiquei. Não utilizo censura nem acredito em delitos de opinião. No entanto, vou averiguar se não existe nenhum problema com o meu blogue.

    Ó Ana mas é óbvio que estamos de acordo que a dignidade pessoal não se mede pela raça, credo, sexo ou ideologia política. Também é óbvio que existem casos de pobreza extrema e de limiares de pobreza que devem ser observados.

    Agora eu faço-lhe a mesma pergunta que fiz ao Zé Ferradura, se um agregado que aufere 1500 € por mês e não tem dinheiro para pagar casa, carro, internet, tvcabo e outras despesas, tais como telemóveis, deverá ser considerado pobre ou como necessitado de auxilio? ou estamos a falar de uma gestão desastrosa do orçamento familiar?

    O sistema de ajuda aos mais necessitados é bom e eu estou de acordo que deva existir. Mas deve ser alterado, no sentido em que se o beneficiário tem idade para trabalhar só deverá receber essas ajudas se se mantiver empregado e a produzir.

    E olhe que trabalhos não faltam... Existem muitas matas para limpar, estradas para limpar, lixo para apanhar, padarias a parar porque não têm ninguém que queira trabalhar de noite, etc.

    Esse vis-a-vis será sempre bem vindo, nem que seja para que os beijos que lhe envio virtualmente, passem a ser reais. É sempre enriquecedor qualquer encontro que tenho com a minha cara amiga, seja virtual ou não.

    Um beijo e os mais cordiais cumprimentos

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  5. Caro Gil,

    As famílias atingidas pelo desemprego e endividamento são os novos rostos dos dois milhões de pobres que existem em Portugal.

    A chamada classe média, esganada pelos créditos ou apanhada nas malhas do desemprego crescente, constitui uma nova forma de pobreza, que desafio os estereótipos associados a esse fenómeno.

    Diga-me o que valia um orçamento de "1500€", como diz, para quem tinha despesas fixas e cai numa situação de doença ou desemprego?

    As estatísticas do Eurostat revelam que 20% da população portuguesa vive na pobreza. Dois milhões de pessoas, portanto!

    Na União Europeia, a taxa de pobreza situa-se nos 16%, o que coloca Portugal no top 10 dos estados-membros mais pobres.

    Ter emprego não significa estar acima do limiar de pobreza. O mito de que só quem não trabalha cai nas malhas da miséria é desmentido pelos números 14% dos portugueses que trabalham estão em risco de pobreza, de acordo com dados da Rede Europeia.

    O problema é que não ganham o suficiente para pagar as contas.

    Isabel Jonet, directora do Banco Alimentar (BA), diz mesmo que os novos pobres são aqueles que contraíram créditos ou assumiram responsabilidades financeiras que já não conseguem honrar, seja porque perderam o emprego ou porque o custo de vida está cada vez mais elevado.

    Estes novos fenómenos desafiam também as classificações tradicionais de classe média.

    “Se 20% dos portugueses concentram 80% da riqueza, já não há a chamada classe média”, explica o padre Jardim Moreira.

    As desigualdades sociais, em Portugal, são ainda mais chocantes do que no resto da Europa.

    Segundo dados da Eurostat, referentes a 2004, o grupo com mais rendimentos ganha sete vezes mais do que a franja mais desfavorecida.

    Caro Gil, como deverá compreender procuro fundamentar, sempre, os meus comentários.

    Já agora, vale a pena pensar nisto!

    Cordialmente
    Zé Ferradura

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  6. José Gil

    Nunca acreditei que fosse censura deve ser um buraco na net, ás vezes acontece.

    1500euros/mês: uma casa de com 500/prestação vulgar, não?, dois passes socias (L123) cento e tal euros, cresche para um rebento 400 euros, já estão mil gastos.
    água, luz, gáz e telefone, mesmo só o fixo, mais quê 150 euros.
    Condominio, 20/30 euros.
    Já só sobram 400, comida roupa, consulta médica um brinquedinho para o gaiato, uma bica, um pastel de bacalhau e uma sopa de pé num tasco ao pé do trabalho, serão luxos?
    Pois mas já é curto muito curto, se forem dois filhos é pior, se estiverem em idade escolar é muito pior, se alguém tiver doenças crónicas (como eu) e precisar de tomar sempre medicamentos (a minha conta é de mais de 100 euros por mês fixos, só para continuar a funcionar), junte-lhe o resto, o pão, a fruta, a carne, o peixe (luxo supremo).
    Vive mal este casal, apertadinho, a contar o tostão, a roubar nas compras, a equacionar a hipotese remota de férias ou de uns sapatos ou de uma consulta de pediatria, ou de um par de oculos (os últimos que compre para meu filho custaram 400 euros).

    Isto é fundamentado não?
    Qualquer dia bebemos um cafézinho.
    Discutimos estas coisas doutra forma ou então falamos de música que é assunto onde parece que afinamos...

    beijo

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  7. Zé aceito o toque. Tenho andado sem tempo para pesquisar dados...

    Concordo consigo em parte. Com a parte da análise situacional. Reconheço que boa parte dos que estão no limiar de pobreza são pessoas cuja a taxa de endividamento é altíssima.

    Mas como e porquê se endividaram estas familias? É uma ralidade que o acesso fácil ao crédito foi como dar droga a um viciado.

    Zé de quem é verdadeiramente a responsabilidade de boa parte desse endividamento? Para que é que foi usado esse crédito?

    Pois é Zé... Muito desse crédito foi para pagar luxos e mordomias, numa altura em que todos prometiam o céu. Mas afinal o céu não veio e o Inferno acertou-nos em cheio.

    Em Portugal o hábito é gastar, mesmo sem ter. Os plasmas voaram das lojas, os telemóveis de nova geração vendem-se como chuva, os carros têm de ser os melhores da rua, as casas têm de ser novinhas, mesmo que a taxa de endividamento seja alta, a internet e a TV cabo e SporTv é frequente em cada uma das casas... Depois as taxas de juro sobem e todos gritam...

    No entanto como o meu dignissimo amigo sabe, as taxas de jurto aumentam nos dois sentidos. Hoje um banco está a dar cerca de 10% de juro num simples depósito a prazo.

    Mas poupança é coisa que os portugueses nunca souberam fazer. Somos mais cigarras que formigas e é isso que estamos a pagar agora e com juros, indexados à Euribor.

    Zé não sou contra o diagnóstico que faz da situação. Mas se não tivermos em conta o que nos levou até essa situação, nunca aprenderemos nada e para a próxima será pior. Estou-me a referir à chamada classe média portuguesa.

    Aos realmente Pobres e numa situação degradante, sempre que tenham condições que lhes seja dada a cana e não o peixe ou estaremos a criar somente subsidiódeopendentes.

    Um abraço



    Prometo-lhe que mais para o final da semana farei um post com dados sobre o que estou a dizer.

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  8. Ana. O que diz é verdade e é real. Mas como solucionar a vida a esse casal? dar-lhe mais condições?

    Beijo

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  9. José Gil

    Hoje estou com mais abertas...
    Como solucionar?
    Ocorre-me:

    Uma rede efectiva de estabelecimentos de ensino pré escolar gratuito com horários adequados aos horários de trabalho paternais, a exemplo de outros paises da Europa.

    O controle da especulação imobiliária e se calhar a aposta na construção de casas, bairros, condignos e equipados, que sejam de renda controlada de acordo com o salário. Controlados pelo Estado ou pelas Autarquias. Conforme existe noutros paises da Europa.

    Uma rede de transportes públicos eficaz e de custo económico.

    Para já lembro-me destas.
    Depois, talvez o controle dos lucros da banca e das várias formas de sonegação que usam, a restrição destas armadilhas de crédito fácil que por aí proliferam e que são tentadoras, principalmente porque hoje as pessoas medem-se muito pelo que tem ou parece que tem, entrámos em pleno na cultura do consumismo e depois também dá nisto....

    Quase todos os dias tenho uma carta ou uma chamada telefónica a oferecer-me um cartão de crédito ou um crédito ao consumo.

    Pronto ocorrem-me estas coisas, desculpa lá escrever a metro, sou uma chata.

    Mas pronto já sabemos que temos pontos de vista muito diferentes, mas para mim tem de se mudar estruturalmente a vida das pessoas, garantir aquelas coisas que nós comunas reclamamos: a Paz, o Pão, Saude, Educação, Habitação, quando isso tiver garantido de certeza que viveremos numa sociedade melhor....

    beijoca

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  10. Ana:
    "Uma rede efectiva de estabelecimentos de ensino pré escolar gratuito com horários adequados aos horários de trabalho paternais, a exemplo de outros paises da Europa." - Está neste momento a ser alargada... Não é gratuita, mas a mensalidade está indexada ao IRS dos pais. (Veja-se a aprovação do PARES, que abriu só para apoio à infância e que é financiado, em exclusivo, com o dinheiro do Jogo);

    "O controle da especulação imobiliária e se calhar a aposta na construção de casas, bairros, condignos e equipados, que sejam de renda controlada de acordo com o salário. Controlados pelo Estado ou pelas Autarquias. Conforme existe noutros paises da Europa." - Ana isso é verdade. Mas como o fazer quando as Câmaras ganham muito mais dinheiro com a construção livre? E quando têm os chamados fogos sociais, entregam-nos aos profissionais do Subsidio?

    "Uma rede de transportes públicos eficaz e de custo económico." - Os transportes públicos pagam-se com utilizadores. Quanto mais utilizadores, mais baratos os transportes ficam... Num país que tem a cultura do carro... Oh Ana e o que diz aos TCB? Acha que são eficazes e de custo económico?

    "Depois, talvez o controle dos lucros da banca e das várias formas de sonegação que usam, a restrição destas armadilhas de crédito fácil que por aí proliferam e que são tentadoras, principalmente porque hoje as pessoas medem-se muito pelo que tem ou parece que tem, entrámos em pleno na cultura do consumismo e depois também dá nisto...." - Desculpe Ana mas não entramos... Já lá estávamos. A banca aproveitou-se da nossa fraqueza. No entanto concordo com a limitação do acesso ao Crédito. Oh Ana limitar os lucros da Banca? Como? Onde vê isso? que os bancos paguem o mesmo que as Empresas normais, estou de acordo. Cada actividade deve ter o seu lucro próprio. Não é demais, nem de menos. Veja o Caso do BPI, que teve prejuízos no Segundo Trimestre.

    "Mas pronto já sabemos que temos pontos de vista muito diferentes, mas para mim tem de se mudar estruturalmente a vida das pessoas, garantir aquelas coisas que nós comunas reclamamos: a Paz, o Pão, Saude, Educação, Habitação, quando isso tiver garantido de certeza que viveremos numa sociedade melhor...." - Como mudar estruturalmente a vida das pessoas? por decreto? Vocês "comunas" (como a Ana se intitula) realmente reclamam isso, mas esquecem-se que por trás de cada uma dessas coisas existem custos que têm de ser pagos. Os Profissionais dessas áreas também ganham dinheiro e querem ser aumentados todos os anos. Ora se for o Estado a custear tudo isso e mesmo que vivessemos num estado eficiente, tanto em termos de custos, como de ganhos a médio prazo o Estado estava falido e sem hipoteses de fazer face a essas despesas.

    Ana todas as experiencias comunistas que existem ou existiram no mundo abriram falência. Mesmo Cuba que é um referencial para o PCP atravessa uma grande crise financeira. Veja o que os médicos e professores ganham em Cuba e quase todos têm de ter um segundo, senão mesmo um terceiro emprego. Ok a Saúde é grátis e a Educação também, mas os impostos que os Cubanos pagam não alimentam esse sistema, levando-o necessariamente à banca rota. Já viu o estado de degradação das infraestruturas em Cuba?

    A União Soviética então nem se fala. Albânia será um bom exemplo? A Roménia? A China? A antiga Jugoslávia? Em qual desses regimes Comunistas é que se baseia para poder garantir Pão, Paz, Educação, Saúde e Habitação?

    Ou ainda os países nórdicos onde se pagam 50% de impostos... Neste momento o sistema social existente nesses países está à beira da rotura e a ser posto em causa.

    A Ana é uma pessoa responsável e aprazível de se conversar e até de discutir. Considero-a uma pessoa idealista e acho muito bem que o seja. Aceito a sua ideologia seja ela qual for. Mesmo que fosse uma fascista empedernida (que sei que não é).

    No entanto, ou acabamos com o chapéu de chuva estatal, que tudo abarca e que de tudo protege, ou estaremos condenados a sermos os últimos em tudo.

    Ana peço que não se ofenda com as minhas palavras. Se ideologicamente e economicamente temos uma visão radicalmente diferente das nossas necessidades, ambos queremos o melhor para o futuro deste país.

    Desculpe a extensão deste comentário e receba deste lado do teclado um beijo viçoso e cheio de respeito e simpatia.

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  11. Zé Gil

    Não tenho muito tempo muito agora, sou idealista, sou sim senhor.

    Não concordo consigo mas não tenho tempo para rebater ponto a ponto.
    Nisso tudo só me ofendo com essa da fascista empedernida, ó Zé....

    Tudo menos isso.

    Essa caldeirada da Albânia da China da Roménia é uma Caldeirada, um dia destes falamos sobre isso outra vez, com mais calma...

    Recebo o beijo sim senhor com muito gosto!

    Com boa educação e civismo sempre me dei com toda a gente se bem que deixe que lhe diga que por vezes certos camaradas seus tratam-me muito mal com comentários ordinários, para não dizer javardos, insultos e ameaças...

    Eu nunca fiz isso a ninguém, o que tenho para dizer digo, deixa-me triste.
    No fim de contas fui habituada a lidar com pessoas de todas as tendencias politicas (ou religiosas) e a respeitar e a ser respeitada.
    Até tenho familiares no seu partido e grandes amigos, grandes mesmo.
    Por exemplo tenho um carinho quase maternal pelo André Batista.
    É nessa base que lhe dou tanto troco....

    Já me estiquei....

    Sou uma chata

    Beijoca

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  12. Eu disse mesmo que fosse Ana. "Mesmo que fosse uma fascista empedernida (que sei que não é)."

    Olhe que também do seu lado existem algumas pessoas com uma escrita bem pouco recomendada e até mesmo ordinária, só porque as suas (deles)não são partilhadas pelos outros.

    Ana não é chata e sabe que se pode esticar tudo o que quiser.

    Responda-me quando tiver tempo que eu cá ficarei à espera.

    E aqui vai outro beijo.

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  13. José Gil

    Ás vezes sou mesmo chata....
    Mas tenho as minhas noias e convicções.
    As pessoas que lhe digo que me inssultam e amachucam, sei bem quem são infelizmente, alguns até me cumprimentam muito bem.
    Quanto a gente estupida e mal formada há em todos os lados infelizmente.
    Só me referi a esses porque constato que são seus amigos....
    Qualquer dia bebemos o tal cafézito.
    Falamos de música, do Barreiro, de Cinema, de Livros, dessas coisas.
    O André é mesmo menino de estimação que eu tenho, tenho um grande carinho por ele e pelos pais.

    beijoca

    (e não respondi a nada ahaha)

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  14. Pois é Ana. Infelizmente parece cada vez mais raro haver pessoas com quem se possa discutir sem que a coisa resvale para o insulto ou para a agressão verbal.

    O convite para o tal café fica desde já confirmado e quando quiser é só dizer ao André que tem o meu contacto.

    Um beijo e uma boa noite

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  15. Caro Gil,

    Não concordo em parte com o seu post quando escreve sobre aqueles que pedem por correio electrónico.

    Do meu ponto de vista, o facto de se solicitar ajuda seja através de correio electrónico ou directamente, cada caso é um caso e deve ser tratado como tal.

    Não nos devemos esquecer que a pobreza oculta é dominante entre os pobres, temos a pobreza absoluta e a absoluta pobreza, não são apenas pobres aqueles que nada têm, mas também são considerados pobres os assalariados que, por consequência da sociedade de consumismo em que vivemos e políticas erradas, os transforma em pobres.Isto é um assunto muito sério e vai ser agravado em Portugal.

    Temos os pobres que tentam sobreviver com as obrigações bancárias que muitos deixam de conseguir cumprir. Não tenha duvidas que as políticas desde 1986estão a contribuir para esta situação, não se devem, somente, à "crise" internacional.~

    Cordiais cumprimentos
    Zé Ferradura

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